Crise entre poderes do país vieram a tona esta semana e entram pela próxima.
Ação da polícia federal se deu justamente em momento de aparente crise entre os dois poderes do país.
Após a operação da Polícia Federal que atingiu aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), incluindo um ex-assessor, o ministro da Justiça, Dino, decidiu agir rapidamente para conter a crise. Ele foi pessoalmente à casa de Lira para discutir os desdobramentos e garantir que a situação não seja provocador de problemas entre os poderes do executivo e legislativo.
Por sua parte, o presidente da Câmara fez questão de declar:
– Eu não tenho nada a ver com isso nem me sinto atingido. Cada um é responsável por seu CPF – reagiu Lira.
Num dos locais de busca e apreensão, em Maceió, a PF encontrou R$ 4,4 milhões em dinheiro vivo.
Mas a coisa não para por aí:
Em outra frente, no combate entre os poderes, o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima terça (6), o julgamento de um recurso de Lira contra denúncia da Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. O processo que pode torná-lo réu, o acusa de receber propina no valor de R$ 106 mil do ex-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Francisco Colombo. O dinheiro foi apreendido com um ex-assessor de Lira, que nega ter qualquer relação com aqueles valores.
Espera-se que esse gesto por parte do ministro de Lula, contribua para não dar início a uma grave crise política entre os dois poderes da república.
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