O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu a pena do ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em oito anos e dez meses de prisão em regime inicial fechado.

A condenação aconteceu na semana passada, com 8 votos a 2, mas nesta quarta-feira (31) fixaram a dosimetria da pena. O relator do processo, ministro Edson Fachin, propôs pena de 33 anos e dez meses de prisão.

Os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux defendiam oito anos e dez meses. André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, propuseram prisão de oito anos e seis meses, enquanto Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Rosa Weber, defendiam 15 anos e quatro meses.

Durante toda a sessão os ministros discutiram sobre o tempo em que Collor cumpriria pena. No final, valeu o tempo defendido por Moraes e Fux. São quatro anos e quatro meses para o crime de corrupção passiva e quatro anos e seis meses por lavagem de dinheiro.

O ex-presidente pode recorrer da decisão em liberdade e questionar a sentença. O processo que condenou Collor é derivado da Operação Lava Jato.

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