TSE proibiu dizer, mas Lula assumiu: “Somos amigos da Venezuela”

Em outubro do ano passado, o PL foi obrigado a remover as peças publicitárias que ligavam o petista ao ditador venezuelano.

Lula e Maduro juntos em Brasília (DF) Foto: EFE/ André Coelho

Durante a campanha eleitoral de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impediu candidatos de usarem a relação de proximidade entre o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ditador da Venezuela Nicolás Maduro.

Mas ao receber o líder venezuelano no Brasil, Lula fez questão de citar a proximidade que manteve com seu antecessor, Hugo Chávez, e com o próprio Maduro.

O Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, foi condenado a retirar as propagandas que citavam os laços políticos entre Lula, Maduro e o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega.

A decisão foi assinada pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino em 21 de outubro do ano passado, durante a campanha de segundo turno. Na ocasião, o ministro afirmou que o conteúdo da propaganda era ilícito.

Mas em seu discurso nesta segunda-feira (29), Lula celebrou a visita de seu amigo de longa data e criticou os discursos contra a Venezuela feitos durante a campanha eleitoral, assumindo que é amigo do ditador.

– O preconceito contra a Venezuela é muito grande. Quantas críticas a gente sofreu aqui durante a campanha por ser amigo da Venezuela. Havia discursos e mais discursos, os adversários diziam: “Se o Lula ganhar as eleições, o Brasil vai virar uma Venezuela, uma Argentina, uma Cuba”. Quando nosso sonho era que o Brasil fosse o Brasil mesmo, melhor – disse Lula.

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Por: Leiliane Lopes

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