Startup de Elon Musk, recebe autorizaçãopara conduzir testes clínicos de implantes cerebrais em seres humanos.
A FDA, agência dos Estados Unidos equivalente à Anvisa, concedeu permissão à empresa de Musk para avançar com sua tecnologia revolucionária.
Elon Musk. presidente-executivo da TeslaFoto: REUTERS/Mike Blake/Foto de arquivo
A confirmação veio por meio de um tweet da Neuralink, publicado nesta quinta-feira (25). Essa aprovação significa um marco extremamente importante para a neurociência e abre caminho para avanços promissores na interface entre cérebro e computador. A Neuralink tem como objetivo desenvolver implantes cerebrais capazes de tratar doenças neurológicas e melhorar a capacidade humana, como por exemplo nas áreas : poderá ajudar a restaurar recursos como visão, função motora e fala.
– Estamos entusiasmados em compartilhar que recebemos a aprovação da FDA para lançar nosso primeiro estudo clínico em humanos! Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com o FDA e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas – declarou a empresa.
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Em dezembro do ano passado, o próprio Elon Musk falou sobre a possibilidade de permitir que uma pessoa que nunca enxergou ao longo da vida pudesse ver.
– Mesmo que alguém nunca tenha tido visão, nunca, como se tivesse nascido cego, acreditamos que ainda podemos restaurar a visão [com os chips] – destacou.
A empresa chegou a tentar pela primeira vez a aprovação do estudo pela FDA no início do ano passado, 2022, mas seu pedido na época, teria sido negado. Segundo relatos de funcionários à agência Reuters, alguns problemas relacionados ao implante do projeto, poderiam provocar sérios problemas como: a bateria de lítio do dispositivo, a possibilidade de os fios do implante migrarem dentro do cérebro e o desafio de extrair o dispositivo com segurança sem danificar o tecido cerebral.
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