Presidente da CPMI: “É preciso descobrir o que de fato ocorreu”

Arthur Maia disse que há muitas versões sobre os ataques.

Arthur Maia (União-BA) Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os ataques aos Poderes em 8 de janeiro elegeu o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) como presidente, o senador Cid Gomes (PDT-CE) como primeiro vice-presidente e Magno Malta (PL-ES) como segundo vice. Ao assumir, Maia nomeou a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) como relatora. Eliziane e Cid são aliados do Planalto. Maia é ligado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Malta é de oposição.

Maia disse que há muitas versões sobre os ataques e que é necessário descobrir o que de fato aconteceu, com provas. Ele disse que talvez o colegiado faça investigações semelhantes às que o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Polícia Federal (PF) já fazem. No caso da CPMI, porém, será sem sigilo.

O parlamentar comparou os ataques de 8 de Janeiro ao arrombamento da porta de uma casa. Não basta consertar a porta, segundo ele, é necessário investigar o ato. Maia disse também que a investigação poderá durar até 6 meses e sugeriu que as reuniões sejam nas quintas-feiras pela manhã.

Eliziane Gama disse que a CPMI investigará “momentos terríveis da história brasileira”. A senadora afirmou que apresentará um plano de trabalho na próxima reunião do colegiado.

*AE

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