Motoristas de transporte por aplicativo fazem paralisação nesta segunda-feira (15).

Condutores fazem diversas reivindicações, que incluem aumento do valor mínimo das corridas e do valor por quilômetro rodado.

Motoristas se concentram perto do aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio Foto: Gabriel de Paiva

Motoristas que realizam serviço de transporte por aplicativo deflagraram, na madrugada desta segunda-feira (15), uma paralisação da categoria, que deve durar cerca de 24 horas. A manifestação começou por volta das 4h desta segunda e deve continuar até 4h desta terça (16).

Os motoristas protestam no Centro do Rio — Foto: Gabriel de Paiva

Os motoristas protestam no Centro do Rio — Foto: Gabriel de Paiva

No Rio de Janeiro, aproximadamente 40 motoristas ficaram concentrados em frente ao Aeroporto Santos Dumont e depois seguiram em carreata até o prédio da Uber, no Centro da capital. Entre as reivindicações dos condutores estão o aumento do valor mínimo das corridas para R$ 10, o acréscimo no valor pago por quilômetro rodado e a redução do desconto feito pela empresa.

– O desconto hoje oscila entre 40% a 60%, o que é muito alto. Estamos pedindo que essa fatia caia. Tivemos reuniões com as duas empresas (Uber e 99) na semana passada mas, por enquanto, só negativas – disse Luiz Corrêa, presidente do Sindicato dos Prestadores de Serviço por Aplicativo do Rio (SindMobi).

Em São Paulo, os passageiros que tentaram usar aplicativos de transporte como Uber e 99 enfrentam cancelamento de corridas, maior tempo de espera e aumento de até 50% nos preços por causa da greve dos motoristas. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, passageiros enfrentavam mais transtornos do que o normal para conseguir um veículo.

Além do valor das corridas em si, outra reivindicação trazida pelos motoristas é a cobrança de um adicional para cada parada que os passageiros solicitarem ao longo do trajeto. A segurança para trabalhar e o fim dos banimentos da plataforma sem justificativa são outras demandas levantadas pelo grupo. Oficialmente, nenhuma plataforma se pronunciou sobre a paralisação.

Por: Paulo Moura

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