Ucrânia nega suposta tentativa de assassinato de Putin

País defendeu que visa libertar seus territórios, “não atacar outros”.

Presidente Zelensky Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO

A Ucrânia negou nesta quarta-feira (3) a acusação, feita pela Rússia, de que tentou atacar com drones o Kremlin com o objetivo de assassinar o presidente russo, Vladimir Putin. O país justificou que o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky, busca “libertar o próprio território, e não atacar outros”.

– Não temos informações sobre os supostos ataques noturnos ao Kremlin – afirmou no Twitter o assessor da presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, em resposta à declaração de Moscou que ameaçava retaliar tal ataque.

O presidente da Ucrânia “afirmou repetidamente que todas as forças e meios à disposição se destinam a libertar os territórios, e não a atacar outros”, explica a mensagem do assessor, acrescentando que o mandatário “estranhou” o tom utilizado por um “Estado terrorista”, em alusão à Rússia.

Um ato terrorista é “destruir casas em Dnipro e Uman” ou “lançar ataques com mísseis contra a estação de Kramatorsk”, disse Podolyak, citando três alvos recentes de bombardeios russos com dezenas de vítimas civis.

O Kremlin denunciou em comunicado que “o regime de Kiev” tentou atingir a residência oficial de Putin com drones.

Segundo a presidência russa, “dois drones tinham como alvo o Kremlin”, mas foram destruídos pelos militares e serviços especiais russos. Os drones e os seus fragmentos caíram na área do Kremlin sem causar vítimas ou danos materiais, de acordo com o comunicado emitido por Moscou.

A presidência russa considera essas ações “um ataque terrorista planejado” contra Putin, perpetrado na véspera do Dia da Vitória e da parada militar de 9 de maio.

*EFE

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