Ministro recebe o apoio de Janja após recusar réplica de feto

Da Espanha, primeira-dama envia mensagem para Silvio Almeida.

Janja se manifesta a favor do ministro de Lula 2
Primeira-dama envia mensagem para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania Foto: Cláudio Kbene/MDHC

Nesta quinta-feira (27), a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, se manifestou em favor do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Durante uma audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) tentou dar ao ministro uma réplica de um feto de 11 semanas, feita de plástico.

Almeida chamou o ato de “exploração inaceitável”. Janja, que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Espanha para compromissos oficiais do governo, expressou sua solidariedade ao ministro, pelas redes sociais.

– Você é gigante, eles são um nada, a mais fiel representação da mediocridade. Sinta meu abraço fraterno – escreveu Janja.

Janja se manifesta a favor de ministro de Lula

Momentos antes de tentar entregar a réplica, Girão questionava o ministro sobre os motivos que levaram o Brasil a não ter assinado uma declaração conjunta do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas condenando a situação na Nicarágua. Na sequência, o senador se levantou e afirmou que, “falando em dignidade humana”, queria entregar a réplica.

Almeida esteve na Comissão de Direitos Humanos nesta quinta após ser convidado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) para falar sobre o trabalho realizado por sua pasta. Por cerca de duas horas, o ministro foi questionado por parlamentares sobre a atuação da pasta chefiada por ele. Entre os participantes estava a ex-chefe do ministério, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

A posição do governo Lula a respeito do aborto tem sido alvo de polêmica desde o início do mandato do petista. Em janeiro, a atual administração retirou o Brasil dos signatários da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Mulher, que, entre outros assuntos, se posicionava contra o aborto.

A decisão, por sua vez, foi tomada apenas um dia depois que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, revogou a portaria criada pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que instituiu a exigência de que o médico notificasse a polícia em casos de aborto em decorrência de estupro.

Por: Priscilla Brito

PLENO.NEWS

Deixe uma resposta