Inflação da Argentina é menor apenas que a da Venezuela e do Zimbábue

Elevação do custo de vida no país perdeu o controle durante a pandemia.

Inflação argentinaPresidente da Argentina, Alberto Fernández | Foto: Reprodução

A inflação na Argentina ficou menor apenas que a de dois países do globo em 2022: Venezuela e Zimbábue. A informação é fruto de um levantamento realizado por Oeste em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ao todo, 191 países fazem parte da listagem acompanhada pelo Fundo. Ou seja: com o resultado, a inflação argentina foi pior que a de 188 nações ao redor do planeta.

De acordo com o FMI, o aumento do custo de vida para os argentinos fechou em 94,7% em 2022. No mesmo intervalo, o número para o Zimbábue ficou em 243% e, para a Venezuela, 310% — o pior resultado.

O resultados da Argentina e da Venezuela não são compatíveis aos de nenhum outro país da América do Sul, uma vez que a terceira pior marca da região foi da Colômbia: 13,11% — por volta de sete vezes menor, em comparação à dos hermanos. Os preços no Brasil, por exemplo, subiram pouco menos de 6%.

Inflação argentina

A elevação do custo de vida dos argentinos perdeu o controle durante a pandemia de covid-19. Alberto Fernández, presidente do país, apostou em medidas severas, como toque de recolher e restrição da circulação de pessoas, para tentar conter o coronavírus, dificultando a produção e pressionando os preços. A crise se agravou com a invasão da Ucrânia pela Rússia — que elevou o preço dos alimentos e, consequentemente, a inflação na Argentina.

Por: Artur Piva

REVISTA OESTE

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