Lindbergh Farias diz que Lula “se sentiu traído” em caso do GSI

“Disseram que esse vídeo não existia”, afirmou vice-líder do governo no Congresso Nacional.

Vice-líder do governo no Congresso Nacional, o deputado Lindbergh Farias Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Nesta quinta-feira (20), o vice-líder do governo no Congresso Nacional, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, “se sentiu traído” por só tomar conhecimento das imagens das invasões do dia 8 de janeiro por intermédio de “um órgão de comunicação”.

Nesta quarta (19), após as imagens do circuito interno do Palácio do Planalto virem a público, o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, pediu demissão.

– Houve uma quebra de confiança [com o general], porque o presidente Lula queria os vídeos, queria ver tudo. E na verdade disseram que esse vídeo não existia. Não sei se o problema foi com Gonçalves Dias, ou com outras pessoas do GSI. Tinham muitas pessoas no GSI ligadas ao general Heleno. Acho que no mínimo houve leniência, tinha que ter dado voz de prisão. Mas o presidente se sentiu traído por não ter o vídeo e descobrir o vídeo depois em um órgão de comunicação – revelou.

REUNIÃO DE EMERGÊNCIA
Nesta quarta, o presidente Lula convocou os ministros de seu governo para uma reunião emergencial no Palácio do Planalto. O encontro tratou da pressão sobre o governo acerca dos atos do 8 de janeiro, tais como a presença do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, no interior do Palácio do Planalto durante os atos radicais e o requerimento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que pode ser lido na próxima sessão do Congresso, quarta (26).

Por: Priscilla Brito

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