MPF pede fim de inquérito do plano do PCC para sequestrar e matar autoridades; juíza Hardt nega
Gabriela disse que o debate iniciado pelo MPF é “prematuro”.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu o encerramento do inquérito que investiga o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar autoridades públicas em São Paulo. No entanto, a juíza Gabriela Hardt, responsável pelo caso, negou o pedido do MPF.
De acordo com a denúncia do MPF, mesmo com as provas já apresentadas, o inquérito foi aberto sem fundamentação e teria sido instaurado para perseguir movimentos sociais e políticos. Ainda segundo a denúncia, o inquérito foi baseado em informações obtidas de forma ilegal e sem qualquer prova concreta.
A juíza Hardt, por sua vez, entendeu que não há ilegalidade no inquérito e que a investigação é necessária para a apuração dos fatos. Segundo ela, as informações foram obtidas de forma legal e há fortes e suficientes indícios, para justificar a continuidade das investigações.
Com a decisão da juíza, o inquérito continua em andamento e as investigações sobre o suposto plano do PCC para assassinar autoridades públicas em São Paulo prosseguem.
O sequestro e até a execução de membros da família do senador Sérgio Moro, faziam parte dos planos da facção criminosa, que segundo investigações, teria destinado 3 milhões de Reais para a operação criminosa.
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