Torcedor invade campo com filha no colo; mãe será ouvida.
Além do próprio torcedor agressor, polícia também quer ouvir a mãe da menina.
O torcedor do Internacional que invadiu o gramado do estádio Beira-Rio com uma criança no colo para agredir um atleta do Caxias, neste domingo (26), será ouvido pela Polícia. Dois inquéritos foram instaurados contra ele.
Após o término da partida entre Inter e Caxias, o homem adentrou o campo de jogo com uma menina em seu colo, se dirigiu até um atleta do time visitante e o agrediu. Antes de deixar o gramado, ele ainda agrediu um cinegrafista da RBS TV.
O torcedor do Internacional que invadiu o gramado do estádio Beira-Rio com uma criança no colo para agredir um atleta do Caxias, neste domingo (26), será ouvido pela Polícia. Dois inquéritos foram instaurados contra ele.
Após o término da partida entre Inter e Caxias, o homem adentrou o campo de jogo com uma menina em seu colo, se dirigiu até um atleta do time visitante e o agrediu. Antes de deixar o gramado, ele ainda agrediu um cinegrafista da RBS TV.
Já se sabe que o agressor responderá pelo artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que trata de submeter a criança a vexame e constrangimento. A pena é de seis meses a dois anos de prisão. Ele também pode responder pelo crime de exposição da criança ao perigo, com pena de três meses a um ano de prisão.
A mãe da criança também será ouvida para esclarecer os fatos e a menina será submetida a exame de lesão corporal para atestar se houve alguma violência física contra ela.
Por agredir o cinegrafista, o torcedor responderá por lesão corporal leve, mas acerca do que fez com o jogador do Caxias, vai depender do registro de ocorrência a ser feito pelo atleta agredido.
– Temos que ouvir o casal para entender se eles vivem juntos, apurar as circunstâncias. Entender que é necessário algum impedimento, se a criança corre algum risco. E então pode se pensar em alguma medida protetiva, se for o caso. Mas ainda é cedo. No primeiro momento, temos que nos certificar que a criança esteja bem – disse a delegada Sabrina Teixeira, da 2ª Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Porto Alegre (RS).
Por: Marcos Melo
PLENO.NEWS