Esquerda fecha a Avenida Paulista pela segunda vez na semana.

Protesto é contra a reforma do ensino médio e em defesa do reajuste do piso salarial nacional dos professores.

Manifestação fechou uma das faixas da Avenida Paulista | Foto: Reprodução/Twitter

Manifestação fechou uma das faixas da Avenida Paulista | Foto: Reprodução/Twitter

Estudantes, professores e movimentos sociais de esquerda fizeram um protesto contra as novas regras do ensino médio e em defesa do reajuste do piso salarial nacional dos professores. Os atos se concentraram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, na tarde desta quarta-feira, 22.

É a segunda mobilização de estudantes contra a reforma do ensino médio. A primeira, organizada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), foi realizada em 15 de março.

A reforma prevê a ampliação da carga horária mínima do ensino médio e deixa como obrigatórias apenas as matérias de língua portuguesa e matemática. A proposta torna facultativas disciplinas como artes, educação física, inglês e espanhol.

Os manifestantes afirmam que há uma grande diferença entre o que é proposto e o que de fato tem ocorrido nas escolas. Eles dizem ainda que a reforma representa um “retrocesso” na formação dos alunos.

Protestos contra o Banco Central

Militantes esquerdistas atearam fogo em um boneco do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante um protesto na Avenida Paulista. O ato ocorreu na manhã de terça-feira 21 e teve a participação de movimentos sociais e sindicais.

O grupo afirma que a taxa básica de juros, em 13,75% ao ano, atrapalha o desenvolvimento da economia e a geração de empregos. Os militantes dizem que apenas o setor financeiro se beneficia dessa medida.

Durante a manifestação, os esquerdistas fizeram um churrasco de sardinha. O animal seria uma metáfora para os mais pobres, que seriam devorados pelos tubarões (ricos).

Por: Redação Oeste

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