Criminosos alugaram imóveis perto de Moro para monitorá-lo.

Grupo foi interceptado por operação da PF.

Sergio Moro Foto: Pedro França/Agência Senado

Investigações da Polícia Federal (PF) apontaram que criminosos chegaram a alugar chácaras, casas e um escritório próximo ao senador Sergio Moro (União Brasil – PR) com o objetivo de monitorá-lo. O grupo, pertencente ao PCC, tinha como objetivo atentar contra a vida do ex-juiz, de sua família e outras autoridades, mas acabou virando alvo da operação Sequaz da PF nesta quarta-feira (22).

De acordo com informações do portal G1, o monitoramento dos criminosos ao ex-juiz já vinha ocorrendo há meses e também era feito contra parentes dele. Contudo, Moro e sua família passaram a contar com escolta após um alerta do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo.

Ainda de acordo com a PF, Moro entrou na mira dos criminosos em razão de uma portaria emitida durante sua gestão como ministro que proibia visitas íntimas em penitenciárias federais.

Nos planos do grupo criminoso estavam sequestros, extorsões e assassinatos.

A PF informou que, segundo a investigação, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Ao todo, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

A corporação destacou que o nome da operação; Sequaz; se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.

Por: Thamirys Andrade

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