Após interferência de Lula, CPI dos Atos fracassa no Senado.
Comissão não conseguiu assinaturas
necessárias.
Após os esforços do governo Lula (PT) para esvaziar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos de 8 de Janeiro no Senado, o prazo finalizou sem que o colegiado conseguisse o apoio necessário. O pedido, cuja autoria é da senadora Soraya Thronicke (União-MS), reuniu somente 15 das 27 assinaturas exigidas.
A CPI chegou a ter 38 assinaturas, entretanto, o Palácio do Planalto conseguiu convencer parlamentares a retirarem seus nomes. Entre os que recuaram estão Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Humberto Costa (PT-PE), Leila Barros (PDT-DF) e Fabiano Contarato (PT-ES).
De acordo com o portal G1, líderes governistas defendiam que a CPI poderia atrapalhar o avanço de pautas prioritárias no Senado.
Fixado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o prazo para a instalação da CPI era até a última sexta-feira (17). O líder do Senado pontuou que o pedido anterior com as 38 assinaturas perdeu a validade em razão da posse dos novos parlamentares, em fevereiro.
Thronicke chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que Pacheco fosse obrigado a instalar a CPI, mas não obteve sucesso.
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