Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirma não ser possível abrir CPI dos atos de 8 de janeiro.

Foto: Yahoo Notícias

No dia 8 de janeiro de 2021, ocorreu uma manifestação na frente do Congresso Nacional, em Brasília, que acabou em confronto entre manifestantes e policiais. Durante o episódio, ocorreu a invasão do prédio do Congresso Nacional por parte dos manifestantes.

Na ocasião, alguns parlamentares protocolaram um pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro. No entanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que não era possível abrir a CPI para apurar os acontecimentos.

Pacheco argumentou que, de acordo com a Constituição, a instauração de CPIs só pode ser feita para investigar fatos determinados, ou seja, é preciso que haja um objeto específico a ser investigado. Segundo ele, não seria possível abrir uma CPI para investigar um episódio amplo como a manifestação do dia 8 de janeiro.

Além disso, o presidente do Senado também destacou que a abertura de uma CPI não é a única forma de investigação parlamentar, e que outras medidas poderiam ser tomadas para esclarecer os fatos ocorridos naquele dia.

A decisão de Pacheco gerou críticas de alguns parlamentares, que argumentaram que a invasão do Congresso Nacional foi um ataque às instituições democráticas do país e que, por isso, deveria ser investigada por meio de uma CPI.

No entanto, o presidente do Senado manteve sua posição e afirmou que a Constituição deve ser respeitada e que as decisões do Congresso Nacional devem ser tomadas com base na legalidade e na constitucionalidade.

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