MST sai de todas as fazendas invadidas da Suzano.

Propriedades estão localizadas em três

municípios no sul da Bahia.

MST teve fazendas invadidas no sul da Bahia | Foto: Reprodução/MST

MST teve fazendas invadidas no sul da Bahia | Foto: Reprodução/MST

Nesta terça-feira, 7, o MST deixou as três fazendas invadidas da Suzano. As propriedades ficam no sul da Bahia, nos municípios de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas.

Uma nota da empresa confirmou que os militantes as fazendas da companhia. De acordo com o texto, a empresa agora conduz uma apuração dos prejuízos causados. As propriedades foram tomadas no fim de fevereiro.

Justiça determina saída do MST das terras da Suzano

A saída teve início depois de três decisões judiciais em favor da empresa. Os despachos começaram em 1º de março, com a liminar para o fim da invasão em Mucuri. O juiz Renan Souza Moreira fixou multa de R$ 5 mil por dia. Na decisão, o magistrado autorizou o uso da força para retirar os invasores.

Em todos os casos, as decisões fixaram multas e autorizaram o uso da força. O segundo despacho ocorreu na sexta-feira 3. A juíza Livia de Oliveira Figueiredo determinou que os militantes do grupo saíssem da propriedade da companhia em Teixeira de Freitas. Por fim, na segunda-feira 6, a Justiça determinou a saída da propriedade em Caravelas.

Terras produtivas

Todas as propriedades invadidas eram produtivas. Inicialmente, o MST tentou relacionar o ato nas terras da Suzano com supostos problemas ambientais. A empresa, contudo, tem fama mundial por seguir rígidos critérios ambientais.

Em 2022, por exemplo, a companhia recebeu uma premiação em Pequim, na China, por ser empresa modelo ESG — sigla de Environmental, social and Governance. Ou seja: as letras significam a aplicação de uma série de medidas respeitando requisitos ambientais, sociais e de governança.

Posteriormente, o MST relacionou a invasão a uma demanda por terras na região, que estariam sob o controle da Suzano. A empresa alega que não violou o acordo que fez com o grupo e que as áreas em questão dependem de processos públicos ainda não realizadas pelo Incra.

Por: Artur Piva

Revista Oeste

 

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