Dois deputados retiraram assinaturas da CPMI do 8 de janeiro.

 
(Da esq. p/ dir.) Os deputados federais Célio Silveira (MDB-GO) e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) que retiraram as assinaturas da CPMI do 8 de janeiro | Foto: Câmara dos Deputados
(Da esq. p/ dir.) Os deputados federais Célio Silveira (MDB-GO) e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) que retiraram as assinaturas da CPMI do 8 de janeiro | Foto: Câmara dos Deputados

Dois deputados federais retiraram suas assinaturas da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro. São eles, Célio Silveira (MDB-GO) e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ). Foi o deputado federal André Fernandes (PL-CE), autor da comissão, quem divulgou os nomes dos parlamentares.

“O líder do PT na Câmara afirmou que o governo está agindo para que os deputados que assinaram a CPMI do 8 de janeiro retirem as assinaturas”, denunciou Fernandes na quarta-feira 1° em uma publicação no Twitter. “Dois deputados federais retiraram suas assinaturas.”

Na segunda-feira 27, a CPMI foi protocolada no Congresso. Inicialmente, a comissão obteve o apoio 189 deputados e de 33 senadores. O número mínimo para instaurar um colegiado é de 171 deputados e 27 senadores. Com a saída dos dois deputados, a CPMI ficou com 187 adesões dos parlamentares da Câmara.

O objetivo da comissão é apurar os responsáveis pelos atos de vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes. A CPMI quer investigar se houve leniência do governo com quem destruiu prédios públicos.

Na terça-feira 28, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que se a CPMI tivesse as assinaturas necessárias, plano de trabalho e verba definida, seria instaurada. Para ler o requerimento da comissão, Pacheco precisa convocar uma sessão do Congresso Nacional. De acordo com Fernandes, a CPMi será lida na primeira sessão conjunta, ainda sem data definida.

“Até o dia anterior da sessão, os parlamentares poderão assinar ou retirar assinatura. Não descansaremos até lá”, concluiu o autor da CPMI.

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