Ibovespa encerra o mês com o pior fevereiro em 22 anos.

Queda registrada foi de 7,49%.

Bolsa de Valores (B3) Foto: Pixabay

O Ibovespa encerrou fevereiro com a marca de menor nível no mês em 22 anos, além de ter sido o pior desempenho desde junho do ano passado. A perda do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) foi de 7,49%.

Nesta terça-feira (28), até as aguardadas explicações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a reoneração dos combustíveis – que se fizeram acompanhar de mais pressão sobre o BC e o nível da Selic, na coletiva deste fim de tarde, e também na Petrobras, da qual se exigiu “mais transparência” -, o Ibovespa mostrava leves perdas, até 0,47%, quase no encerramento do dia.

Ao fim, a referência da B3 sinalizava piso da sessão no fechamento, em baixa de 0,74%, aos 104.931,93 pontos, saindo de máxima, mais cedo, aos 106.793,71 e de abertura aos 105.705,79 pontos. O giro, que se mantinha bem moderado como nas últimas sessões, fortaleceu-se no fechamento, aos R$ 29,9 bilhões.

O anúncio de redução, a partir desta quarta (1º), nos preços da gasolina e do diesel já afetava o humor dos investidores, antes de Haddad. Mais cedo, por outro lado, as ações de Petrobras reagiam positivamente à divulgação de indicações de candidatos a membros do conselho de administração da empresa, parte dos quais com perfil técnico, o que agradou ao mercado.

De forma geral, as ações que subiam limitaram ganhos durante a coletiva de Haddad e as que caíam, amplificaram perdas, definindo o fechamento do Ibovespa na mínima do dia.

*Com informações da AE

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