Guerra na Ucrânia chega a 1 ano com mais de 8 mil civis mortos.

Conflito com a Rússia parece estar longe do

fim

Cenário de destruição causado pela guerra em Kiev Foto: EFE/EPA/Miguel A. Lopes

A guerra na Ucrânia, que foi invadida por tropas russas, completa um ano nesta sexta-feira (24). O conflito impactou de forma profunda as relações entre os países, especialmente os da União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia.

Para o professor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp, Héctor Saint-Pierre, a situação no leste europeu evidencia uma redução da influência norte-americana.

E não há perspectiva para o fim da guerra, de acordo com o especialista em Relações Internacionais do Ibmec Brasília, Ricardo Caichiolo. Pelo contrário, existe a chance de escalada do conflito com a Rússia tentando manter os territórios ocupados e a Ucrânia lutando para recuperá-los.

O Brasil é cobrado por uma posição mais firme por americanos e europeus em relação à guerra. A ambiguidade tem marcado a diplomacia brasileira.

Segundo a ONU, a guerra já deixou pelo menos 8 mil civis mortos e quase 18 milhões de pessoas precisam de ajuda urgente.

APOIO DA OTAN
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirma que está ampliando o apoio “político e prático” para a Ucrânia se defender da invasão da Rússia, em comunicado para marcar um ano do confronto. A aliança diz que manterá o apoio a Kiev “pelo tempo que for necessário” para que a Ucrânia “prevaleça”.

A Otan afirma que continua a apoiar os esforços de longo prazo da Ucrânia para garantir “seu futuro livre e democrático”. E reafirma o apoio incondicional à independência do país, sua soberania e integridade territorial “dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas”.

*Com informações da AE e Agência Brasil

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