Detenta grávida quer liberdade alegando a inocência do bebê.

Defesa sustenta que a criança na barriga da mãe não

cometeu crime algum.

Prisão Foto: Pixabay

Uma grávida no sul da Flórida, Estados Unidos, está pleiteando por sua liberdade alegando que seu bebê não cometeu crime algum. Em um pedido dirigido ao Tribunal de Apelação do Terceiro Distrito em 16 de fevereiro, o advogado de Natalia Harrell, Andre A. Rouviere, requereu a libertação imediata do feto de sua cliente da prisão do Departamento de Correções e Reabilitação de Miami-Dade.

De acordo com a apelação, a mulher está presa há sete meses e segue detida sem fiança. Sua prisão ocorreu em 26 de julho de 2022, acusada de assassinato em segundo grau e um outro crime de primeiro grau, com pena que pode chegar a prisão perpétua e multa de US$ 10 mil [mais de R$ 50 mil].

Ela teria atirado e matado outro passageiro no banco traseiro de um Uber.

No pedido de liberdade, Rouviere argumenta que “o tempo é essencial”, sinalizando que qualquer atraso pode comprometer a saúde ou até causar a morte do bebê. A última vez que ela fez um ultrassom foi em outubro de 2022, disse o advogado, declarando que sua cliente não recebeu qualquer cuidado pré-natal na custódia. A defesa prosseguiu ressaltando que a criança, ainda no ventre de sua mãe, não foi acusada de nenhum crime pela Procuradoria do Estado de Miami-Dade, mas está presa.

Ele destaca também que Harrell e seu bebê estão numa ala do presídio onde acomodam criminosos violentos. A mulher está grávida de 8 meses.

– O fato é que nenhum médico obstetra ou ginecologista examinou o nascituro desde outubro de 2022 – disse o advogado.

– É um palpite neste momento se ele chegará ao mundo em quatro semanas, três semanas ou menos – completou.

Marcos Melo

PLENO.NEWS

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