Tribunal marca audiência sobre prisão provisória de Daniel Alves.
Atleta está detido desde o dia 20 de janeiro.
A audiência em que será avaliada a prisão provisória do lateral-direito brasileiro Daniel Alves será realizada nesta quinta-feira (16), depois de recurso apresentado pela defesa do jogador, que pede que ele seja colocado em liberdade.
A convocação da sessão foi feita pela Audiência de Barcelona, tribunal onde corre o processo em que Daniel Alves é acusado de estuprar uma mulher. O caso ocorreu em dezembro de 2022, em uma boate da capital da Catalunha, na Espanha.
A audiência está prevista para começar às 10h locais (6h de Brasília). O jogador não participará dela pessoal ou virtualmente, já que estarão presentes apenas os advogados das partes.
Em comunicados enviados à Audiência de Barcelona, tanto o Ministério Público, quanto a defesa da vítima, se manifestaram contra o pedido de liberdade de Daniel Alves. O jogador está preso provisoriamente desde o dia 20 de janeiro, no centro penitenciário Brians 2.
A sessão desta quinta servirá para que todas as partes exponham seus argumentos, embora o tribunal não tenha que decidir imediatamente sobre recurso apresentado pela equipe legal do lateral brasileiro.
Cristóbal Martell, advogado do jogador brasileiro, argumentou à juíza do caso que não existe o risco de fuga em que ela se baseou para enviá-lo para a prisão.
A defesa de Daniel Alves destacou que o lateral se apresentou voluntariamente para depor em uma delegacia da Catalunha. Também no recurso, o advogado lembrou que o jogador teve contrato rescindido com o Pumas, do México, depois da divulgação da denúncia feita, além de ter tido diversos contratos de patrocínio encerrados.
A defesa do atleta sugeriu medidas menos graves do que a prisão, como a entrega do passaporte, o uso de uma pulseira eletrônica para que ele se mantenha distante da vítima, pagamento de fiança e ida diária ao tribunal.
O Ministério Público, por outro lado, se pôs à colocação em liberdade provisória do ex-jogador do Barcelona, por considerar que existe risco de fuga e que estão mantidos os indícios de que ele cometeu o estupro do qual é acusado. O órgão rejeitou, além disso, as medidas cautelares de retirada de passaporte, ida diária ao tribunal e uso de pulseira eletrônica.
Por sua vez, a defesa da vítima também se manifestou contra a saída de Daniel Alves da prisão por causa do risco de fuga, principalmente, devido aos elevados recursos econômicos do lateral, que é proprietário de empresas na Espanha e no Brasil, países do qual têm nacionalidade.
*EFE
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