Em 2022, ainda sob Bolsonaro, BB tem lucro de R$ 31,8 bilhões.
Aumento em relação a 2021 foi de mais de
50%.
O Banco do Brasil encerrou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido ajustado de R$ 9,039 bilhões, um aumento de 52,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, o sétimo recorde trimestral seguido – mesmo em um trimestre influenciado por provisões extraordinárias para a Americanas. Sem provisão para Americanas, o lucro seria de R$ 9,4 bilhões.
Em três meses, houve alta de 8,1% no resultado. Já no acumulado do ano passado, a cifra foi de R$ 31,815 bilhões, salto de 51,3% ante 2021, também recorde para o banco.
Sem considerar os ajustes, o BB teve lucro líquido de R$ 8,627 bilhões no quarto trimestre e de R$ 31,011 bilhões em 2022, respectivamente, alta de 61,2% e de 57,3% na comparação anual.
Mais cedo, o BTG Pactual anunciou provisão extra de R$ 1,2 bilhão para eventual calote da Americanas. Os outros bancos que já divulgaram resultados provisionaram um total de R$ 9,2 bilhões, com Bradesco e Itaú reservando 100% do que emprestaram para a empresa.
Com isso, as provisões do BB contra a inadimplência tiveram alta de 44,7% em relação ao mesmo trimestre de 2021, e de 72,4% em três meses, para R$ 6,534 bilhões.
Ao final do trimestre, a inadimplência da carteira do BB era de 2,51%, considerando os atrasos acima de 90 dias, contra 2,34% no terceiro trimestre e 1,75% no mesmo período de 2021.
Ao final de dezembro, a carteira de crédito do banco público era de R$ 1,004 trilhão, saldo 14,8% maior que no mesmo mês de 2021 e também acima do registrado em setembro (R$ 969,2 bilhões).
O banco colheu R$ 21,451 bilhões em margem financeira, que mede o resultado com operações que rendem juros. É uma alta de 44,9% em um ano. A margem com clientes foi de R$ 30,889 bilhões, 40,4% maior que no mesmo intervalo de 2021, e 7% maior em três meses.
O patrimônio líquido do banco ficou em R$ 163,588 bilhões, alta de 12,9% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) ajustado, chamado pelo BB de RPSL, foi a 22,7%, contra 16,3% no fim de dezembro de 2021 e 21,5% no fim de setembro de 2021.
*AE
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