Otan vê artefatos abatidos por EUA e Canadá como “padrão de China e Rússia.”

Jens Stoltenberg deu declarações nesta

segunda-feira.

Jens Stoltenberg Foto: EFE/EPA/OLIVIER HOSLET

Nesta segunda-feira (13), o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, garantiu que os objetos voadores derrubados nos últimos dias nos Estados Unidos e Canadá são “parte de um padrão” que mostra que China e Rússia “estão aumentando as atividades de inteligência” contra países da Aliança.

– O que vimos na semana passada sobre os Estados Unidos é parte de um padrão em que China, mas também a Rússia, estão aumentando as atividades de inteligência e vigilância contra aliados da Otan, com muitas plataformas diferentes. Estamos vendo no espaço cibernético, vemos com satélites, mais e mais satélites, vemos isso com os balões – afirmou o norueguês.

O secretário-geral da Otan deu as declarações em entrevista coletiva concedida antes da reunião de ministros da Defesa dos países que integram a Aliança, que acontecerá entre amanhã e quarta-feira, em Bruxelas, na Bélgica.

Para Stoltenberg, essa tendência mostra “a importância” da vigilância e da presença aumentada da Aliança, assim como o fato de intensificar e aumentar a forma com que os integrantes compartilham informação dos serviços de inteligência e de como monitoram e protegem seu espaço aéreo.

O norueguês antecipou que na reunião desta semana dos ministros da Defesa, será abordada uma maior cooperação entre os aliados no espaço.

– Compartilhar mais dados, coletar mais informações, também de satélites comerciais, e depois dividi-los na estrutura de comando da Otan – afirmou.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos desconhece, até o momento, a origem dos três artefatos derrubados nos últimos três dias no país e no Canadá, e não confirma se são chineses, como era o balão espião abatido no último dia 4.

*EFE

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