Canadá diz ter abatido OVNI que violou espaço aéreo do país.
Fato acontece um dia depois de os EUA
informarem que também derrubaram um
objeto não identificado.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou neste sábado (11) que um objeto voador não identificado – conhecido pela sigla OVNI – que violou o espaço aéreo do país e voava em grande altitude foi abatido. O artefato foi detectado pelo Comando Norte-Americano de Defesa Aeroespacial (Norad), órgão formado por Canadá e Estados Unidos, e derrubado enquanto sobrevoava Yukon, território no noroeste canadense que faz fronteira com o Alasca.
– Ordenei a derrubada de um objeto não identificado que violou o espaço aéreo canadense – escreveu Trudeau no Twitter.
O acontecimento vem depois que os EUA abateram um objeto voador desconhecido que sobrevoava o Alasca e derrubaram um balão de origem chinesa, supostamente utilizado pelo regime de Pequim para tarefas de espionagem.
Na operação de acompanhamento do artefato participaram aviões dos EUA e Canadá, embora tenha sido um caça F-22 americano que “disparou com êxito” contra o objeto, explicou o premiê. Trudeau também afirmou que as Forças Armadas canadenses recuperarão os destroços do artefato para analisá-lo.
Na sexta (10), Biden ordenou disparar e derrubar um objeto não identificado que sobrevoava águas congeladas do estado do Alasca. A Casa Branca não deu detalhes sobre a origem do objeto, mas explicou que se tratava de algo diferente do balão chinês que foi abatido na semana passada, após sobrevoar vários estados americanos.
Os EUA acusaram o governo da China de ter desenvolvido, com o envolvimento das Forças Armadas, um programa de balões para trabalhos de espionagem, que já teriam sobrevoado mais de 10 países, em cinco continentes.
Por causa da identificação desse balão, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, suspendeu uma viagem que tinha marcada para Pequim. A China alega que o aparato derrubado pelos EUA era apenas um balão meteorológico, que “desviou seu rumo original” por “causas de força maior”.
*EFE
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