Morre Hugh Hudson, diretor do campeão do Oscar ‘Carruagens de Fogo’, aos 86
A causa da morte não foi especificada, mas a família declara em comunicado que ele passou por um breve período de doença. Ele estava internado em um hospital de Londres, na Inglaterra.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O diretor britânico Hugh Hudson, conhecido pelo filme “Carruagens de Fogo”, morreu nesta sexta-feira. Ele tinha 86 anos de idade.
A causa da morte não foi especificada, mas a família declara em comunicado que ele passou por um breve período de doença. Ele estava internado em um hospital de Londres, na Inglaterra.
Lançado em 1981 no Festival de Cannes, “Carruagens de Fogo” não só renderia uma indicação ao Oscar ao diretor, como sairia como grande vencedor do prêmio da Academia no ano seguinte. Recontando histórias das Olimpíadas de 1924, o longa estrelado por Ben Cross e Ian Charleson levou quatro das sete estatuetas aos quais foi nomeado, incluindo o cobiçado prêmio de melhor filme.
Além de “Carruagens de Fogo”, Hudson ficou conhecido do público brasileiro por filmes de época como “Greystoke: A Lenda de Tarzan, o Rei da Selva” e “A Revolução”, este último com Al Pacino.
Hugh Hudson começou a carreira na publicidade, trabalhando em comerciais até trabalhar como diretor de segunda unidade no filme “O Expresso da Meia-Noite”, de Alan Parker, em 1978. Depois de produzir um documentário sobre o automobilista argentino Juan Manuel Fangio em 1980, ele seria alçado ao estrelato com a explosão de “Carruagens de Fogo”.
O sucesso e reconhecimento do drama esportivo levaram o cineasta a Hollywood, onde produziu “Greystoke” e “A Revolução”. Hudson ainda trabalhou como diretor nos filmes “De Volta Para Casa”, de 1989, “Tempo de Inocência”, de 1999, e “África dos Meus Sonhos”, de 2000.
Seu último longa-metragem foi “Altamira”, produzido em 2016 com Antonio Banderas e Rupert Everett no elenco. Seu último crédito criativo foi no roteiro de “O Menino e o Tigre”, lançado recentemente nos cinemas brasileiros.
O diretor veio também ao Brasil em 2008, como integrante do júri da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Na ocasião, quatro de seus filmes fizeram parte da programação do festival.