Após demissão de 4 mil, Philips terá corte de 6 mil funcionários.

Desde 2021, Roy Jakobs lida com uma

sequência de ações judiciais nos Estados

Unidos.

Roy Jakobs CEO da Royal Philips

Roy Jakobs, CEO da Philips Foto: Reprodução/YouTube RTL Z

Nesta segunda-feira (30), o CEO da empresa Philips, Roy Jakobs, comunicou a rescisão de contrato com 6 mil cargos de trabalho em todo o mundo. A decisão foi logo após a companhia constatar novas solicitações de devolução e descobertas de problemas em respiradores fabricados pela empresa.

Desde 2021, Roy Jakobs lida com uma sequência de ações judiciais nos Estados Unidos em virtude de complicações encontradas em seus aparelhos respiratórios. A maior parte foi notada por pessoas portadoras de apneia do sono, um distúrbio que faz com que a respiração durante o sono seja demasiadamente superficial ou haja uma parada completa da respiração.

Com o risco de pacientes sofrerem “possíveis efeitos tóxicos e cancerígenos” na eventualidade de inalar ou engolir pedaços de espumas degradadas dos dispositivos, o diretor executivo optou pelas demissões. Em outubro de 2022, o CEO já havia dispensado 4 mil profissionais devido ao grande número de recall.

– A difícil, mas necessária redução da força de trabalho, acontecerá até 2025. O ano de 2022 foi muito difícil para a Philips e nossos acionistas. Estamos tomando medidas firmes para melhorar nossa eficácia e a aumentar o rendimento com urgência – anunciou Jakobs por meio de um comunicado.

Com sede na Holanda, a Philips é uma empresa fabricante de aparelhos médicos com tecnologia diversificada, concentrada em melhorar a vida das pessoas por meio de inovação significativa.

Priscilla Brito

PLENO.NEWS

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