Monique apresenta atestado e pede afastamento do trabalho.

Procedência do documento será apurada pela

Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Monique Medeiros durante audiência Foto: TJRJ/Brunno Dantas

Ré pela morte do filho Henry Borel, Monique Medeiros apresentou um atestado médico nesta segunda-feira (23) e pediu afastamento de 60 dias do trabalho na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Professora concursada, ela voltou a trabalhar no dia 12 de dezembro do ano passado, mas foi realocada para o setor de almoxarifado.

De acordo com o secretário municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, o documento com pedido de afastamento foi apresentado pouco menos de 24 horas após a informação sobre o retorno de Monique ao trabalho ter vindo à tona. O chefe da pasta informou que a procedência do laudo será apurada.

– A equipe da secretaria suspeita da procedência desse laudo. Por isso, todas as medidas administrativas cabíveis estão sendo tomadas para apurar essa situação, por exemplo, uma perícia oficial por parte da prefeitura – ressaltou.

O secretário ainda destacou que está indignado com a situação e que o objetivo da apuração do caso é “garantir que os cofres públicos não sejam lesados”. Nas redes, o Ferreirinha já afirmou que, se dependesse dele, Monique teria sido demitida.

– Além de todo o absurdo desse caso envolvendo a morte do menino Henry, temos que garantir que os cofres públicos não sejam lesados, até porque a população paga o salário dessa servidora. A população está indignada com essa situação, e essa indignação também é minha. Precisamos cobrar a celeridade da conclusão do julgamento do caso – reforçou.

Monique Medeiros, que está em liberdade, e o ex-vereador e ex-namorado dela, Dr. Jairinho, que continua preso, são réus pela morte do menino Henry Borel, que faleceu em março de 2021. A Justiça decidiu que o casal será levado a júri popular, mas o julgamento ainda não tem data marcada.

Paulo Moura

PLENO.NEWS

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