UFRJ: estudo da doença de Alzheimer gera reconhecimento internacional
A publicação destaca pesquisadores promissores que estão abrindo caminho em seus respectivos campos de atuação.
O estudo da doença de Alzheimer gerou reconhecimento internacional a um professor e pesquisador brasileiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ.
Mychael Lourenço, membro do Laboratório de Doenças Neurodegenerativas da universidade, apareceu na lista de 11 jovens pesquisadores para ficar de olho em 2023, na revista científica Nature Medicine, considerada referência entre periódicos.
A publicação destaca pesquisadores promissores que estão abrindo caminho em seus respectivos campos de atuação.
Para Mychael, receber o prêmio foi uma honra:“É um reconhecimento da ciência brasileira. É uma distinção importante porque é uma das principais revistas científicas do mundo na sua área de atuação. E foi legal também perceber que a escolha deles respeita critérios de diversidade, geográfica, de etnia, gênero. Então, me senti honrado em receber essa indicação”.
Mychael acrescenta que sempre foi fascinado em entender como o cérebro funciona. E dá mais detalhes sobre os objetivos do estudo desenvolvido: “Nós estamos interessados nos mecanismos, nas mudanças moleculares iniciais que acontecem no cérebro, eventualmente antes dos sintomas aparecerem, e também a gente quer pegar essa informação dessas mudanças que acontecem no cérebro para tentar propor estratégias terapêuticas, estratégias que possam interromper, reverter ou evitar, na verdade, o desenvolvimento da doença de Alzheimer, que é um problema sério no mundo todo, é a principal causa de demência e tem aumentado bastante em termos de incidência no Brasil”.
O cientista ressalta ainda que entre os resultados já obtidos na análise, estão a conclusão de que o exercício físico é um importante fator de proteção do cérebro contra a perda de memória na doença de Alzheimer.
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