Balança comercial fecha 2022 com superávit de US$ 61,8 bilhões.

Os principais setores da economia são os responsáveis

pelo bom desempenho.

A agropecuária puxou a melhora da balança comercial brasileira

A agropecuária puxou a melhora da balança comercial brasileira | Foto: Divulgação/Agência Brasil

A balança comercial brasileira fechou 2022 com superávit de quase US$ 62 bilhões, informou, nesta segunda-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas. O resultado foi ligeiramente superior ao registrado em 2021, quando somou US$ 61,4 bilhões. O valores exportados e importados também cresceram, em comparação ao ano passado, em 19,1% e 24,3%, respectivamente.

O resultado deriva das movimentações dos principais setores da economia brasileira, segundo o comunicado da FGV. O superávit da agropecuária aumentou em decorrência das restrições provocadas pela guerra na Ucrânia e de questões climáticas, como secas acima da média em algumas regiões.

“Os preços agrícolas não devem acelerar com o fim do efeito das secas e com a substituição das fontes de grãos da Ucrânia e da Rússia, o que significa que a melhora das exportações irá depender mais do volume exportado”, prevê a FGV.

A indústria extrativa corresponde a 22,8% das exportações e 11,3% das importações. Na agropecuária, os números são de 21,3% e 2%, respectivamente. Em comparação anual de valores, a maior taxa de variação no ano foi da agropecuária, com 37,9%, seguida da indústria de transformação, com 25,2%. A indústria extrativa registrou queda de 4,7%.

A projeção de exportações para este ano, segundo a FGV, é menor, por causa de uma provável desaceleração da economia mundial e de uma taxa de crescimento abaixo de 1% para o Brasil.

Além do superávit da balança comercial

Analistas de mercado projetam a inflação para 2023 em 5,39%, 0,03 ponto porcentual acima do índice estimado na semana anterior, de R$ 5,36%, e 0,22 ponto porcentual acima do índice de quatro semanas atrás — 5,17%. É a quinta semana consecutiva de previsão de alta da inflação.

Quanto ao crescimento da economia, o mercado prevê nova queda. A expectativa é que haja expansão do Produto Interno Bruno de 0,77%, ante 0,78% na semana passada e 0,79% há quatro semanas. Para 2024, a projeção manteve-se em 1,5%, a mesma da semana passada.

Revista Oeste

Redação

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