Torres passa por audiência de custódia por videoconferência.

O ex-ministro está preso no 4º Batalhão da Polícia

Militar (BPM) acusado de facilitar as manifestações em

Brasília.

Anderson Torres Foto: Marcos Corrêa/PR

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14) assim que desembarcou em Brasília, vindo dos Estados Unidos, e passou por audiência de custódia por meio de videoconferência.

Preso no 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM) do Distrito Federal, no Guará, a 10 quilômetros de Brasília, o ex-ministro foi ouvido pelo desembargador Airton Vieira, magistrado instrutor do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Torres teve a prisão determinada por Moraes na quarta-feira (11), acusado de omissão e de facilitação para as manifestações que aconteceram no último domingo (8) em Brasília, que terminou com atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes.

No dia do ato, Anderson era Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e estava de férias nos Estados Unidos. Ele assumiu o cargo no dia 2 de janeiro e fez a troca do pessoal como é de praxe entre os novos secretários. Depois das mudanças, ele viajou.

Por conta dos atos e das acusações de que ele teria facilitado ao impedir que as forças de segurança agissem contra os manifestantes, ele foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) que, logo em seguida, também foi afastado do cargo.

Após a audiência de custódia, o juiz determinou que Torres continue preso. Não há informações se ele será enviado para a Papuda, presídio para onde os manifestantes foram levados.

Leiliane Lopes

PLENO.NEWS

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