Zema afirma que afastamento de Ibaneis é “arbitrário”.

O governador mineiro acredita que a decisão

tinha que ser tomada após investigação, o que

não aconteceu.

Romeu Zema Foto: Alan Santos/PR

Na visão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o afastamento de Ibaneis Rocha (MDB) do cargo de governador do Distrito Federal foi uma decisão “arbitrária e prematura” tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

A fala foi dita durante entrevista à CNN, nesta segunda-feira (9), quando o governador mineiro contestou a decisão dada antes do início de qualquer investigação contra Ibaneis.

Zema acredita que o governador do Distrito Federal não foi conivente com os ataques aos Três Poderes, pois foi uma situação que saiu do controle.

– Na minha opinião também, o governador de Brasília pode ter agido com falta de competência, e não contra a democracia. Então, talvez, esse afastamento possa estar sendo algo um tanto quanto arbitrário neste momento. Ninguém é eficiente 100% do tempo. E se alguém erra, não é motivo para ser afastado, é motivo para ser cobrado e investigado – declarou.

Mesmo repudiando os atos de vandalismo aos prédios públicos na capital federal. Zema entende que é prematuro culpar qualquer pessoa neste momento, tanto o governador do DF, quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além de Ibaneis Rocha, o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, não só foi afastado, como também demitido, acusado de ser conivente com os ataques.

Leiliane Lopes

PLENO.NEWS

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