PF desmente informação de que idosa detida morreu em ginásio.

Postagem, nas redes sociais, informava que

mulher de 77 anos teria morrido por falta de

água.

Acampamento para onde os detidos foram levados Foto: Reprodução/Vídeo Site Metrópoles

Polícia Federal (PF) disse ser falsa a informação de que uma idosa teria morrido no ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal (PF), em Brasília, após ser detida na segunda-feira (9) no acampamento que estava instalado na frente do Quartel-General do Exército, também na capital federal. Mais cedo nesta segunda, cerca de 1,2 mil pessoas foram levadas para o ginásio.

A informação sobre o suposto óbito se espalhou pelas redes sociais e chegou a ser compartilhada pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF) no Plenário da Câmara. Posteriormente, a parlamentar “pediu desculpas pelo equívoco”. No Twitter, a PF ressaltou que a informação não era verdadeira.

– A Polícia Federal informa que é falsa a informação de que uma mulher idosa teria morrido na data de hoje (9) nas dependências da Academia Nacional de Polícia – declarou a corporação.

Morte de idosa chegou a ser divulgada nas redes Foto: Reprodução/Twitter

Nesta segunda, a Polícia Militar e o Exército fizeram uma operação para desmontar o acampamento instalado em Brasília. Na capital federal, cerca de 1,2 mil pessoas foram detidas e levadas à PF para uma triagem. O grupo precisou realizar os procedimentos em um ginásio.

Advogados de alguns dos detidos reclamaram que seus clientes estariam sendo mantidos sem alimentação. A Polícia Federal, por sua vez, confirmou que houve casos de mal-estar, mas disse que todos foram prontamente atendidos, sem maior gravidade. Tendas de saúde também foram montadas no local pelo Corpo de Bombeiros.

Além disso, a corporação liberou, durante a noite desta segunda, ônibus com mulheres com filhos pequenos, idosos com comorbidades, e menores de idade que haviam sido detidos no acampamento. A PF, porém, não divulgou quantas pessoas foram liberadas, nem quantas permanecem detidas.

Paulo Moura

PLENO.NEWS

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