Lula decreta intervenção no Distrito Federal.

Decreto assinado pelo presidente vale para a

Segurança Pública do DF.

Lula, na coletiva ao lado do prefeito de Aaraquara, Edinho Silva | Foto: Reprodução/YouTube

Lula, na coletiva ao lado do prefeito de Aaraquara, Edinho Silva | Foto: Reprodução/YouTube

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou neste domingo, 8, um decreto de intervenção federal no Distrito Federal. Ele nomeou Ricardo Garcia Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, para ser o interventor. A intervenção vai até 31 de janeiro, segundo anunciou em entrevista coletiva em Araraquara, no interior de São Paulo, onde estava para visitar os estragos causados pelas chuvas.

A intervenção se deu depois que manifestantes ocuparam o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde deste domingo, 8.

“São verdadeiros vândalos, destruindo o que encontravam pela frente”, declarou Lula. “Houve incompetência, má vontade ou má-fé das pessoas que cuidam da segurança pública do DF. Não é a primeira vez. Vocês vão ver nas imagens os policiais guiando as pessoas na caminhada até a praça dos Três Poderes.”

Ele também falou sobre eventual omissão de integrantes de seu governo. “Se houve omissão de alguém do governo federal que facilitou isso, também será punido”, prometeu.

Lula prometeu encontrar todas as pessoas que participaram dos atos e dar “punição exemplar”. Depois de uma declaração sobre questões ambientais, também deu um recado ao “agronegócio maldoso”. “Essa gente estava hoje lá”, iniciou Lula. “O agronegócio maldoso, aquele agronegócio que quer usar agrotóxicos sem nenhum respeito à saúde humana possivelmente estava lá. E essa gente toda será investigada, vai ser apurada e punida.”

Sem provas, ele também acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PT), a quem chamou de “genocida”, de ser conivente com a ação dos manifestantes. “Esse genocida não só provoco isso, não só estimulou, como, quem sabe, está estimulando ainda por redes sociais, que a gente ta sabendo”, disse.

Bolsonaro, em 30 de dezembro, viajou a Miami e disse que ficará nos Estados Unidos por 30 dias. Ele não fez qualquer publicação sobre as manifestações em Brasília em seus perfis desde o segundo turno das eleições até este domingo.

Redação Oeste

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