Vereador de Vitória foi preso por chamar ministros de “bandidos”.
O gabinete do parlamentar esclarece que ele nunca
participou de manifestações ou “atos
antidemocráticos”.
O vereador Armandinho Fontoura (Podemos), da cidade de Vitória, no Espírito Santo, foi preso nesta quinta-feira (15) após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como parte de uma grande ação contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Fontoura é investigado pelos inquéritos abertos pelo STF que investigam a participação nos atos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva e aos ataques feitos nas redes sociais contra os ministros da Suprema Corte.
O parlamentar capixaba tem vídeos publicados nas redes sociais chamando os ministros de “bandidos togados” e “vagabundos” e pedindo para que sejam colocados limites nos representantes do Poder Judiciário.
– Vai ter enfrentamento sim, constitucional, pra não deixar esses vagabundos que sequer foram eleitos governarem o nosso país – diz Fontoura em uma das publicações.
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) foi quem pediu a prisão do parlamentar que já se apresentou à Polícia Federal na noite desta quinta e agora está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana 2.
NOTA DO VEREADOR
O gabinete do vereador emitiu uma nota dizendo que ele não participou de nenhuma manifestação ou ato antidemocrático.
– O vereador não frequentou nenhuma manifestação antidemocrática, não incentivou a realização delas, tampouco as patrocinou. A própria imprensa nunca registrou nenhum tipo de ato semelhante – diz trecho do texto.
A assessoria de Fontoura afirma também que a defesa entrará com as medidas jurídicas cabíveis para reverter a prisão.
Leiliane Lopes
PLENO.NEWS