Equipe de Lula cogita acabar com as escolas cívico-militares.

Pais de alunos podem não concordar com a mudança,

dada aos benefícios gerados pelo modelo adotado.

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que atua no grupo da Educação estuda a possibilidade de acabar com as escolas cívico-militares, um projeto do atual governo que visa melhorar a gestão escolar e o desempenho dos alunos.

Ao longo de quatro anos, o Governo de Jair Bolsonaro implantou mais de 120 escolas cívico-militares no país, um projeto que tem como base os eixos educacional, administrativo e didático-pedagógico.

O Ministério da Educação explica que as escolas cívico-militares têm como base um modelo que já foi implementado nos colégios-militares das Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros.

As escolas das escolhidas para adotar tal modelo seguiam a critérios como baixo Ideb ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e com alunos em situação de vulnerabilidade social.

Por isso, a ideia de que as escolas deixassem de existir tem preocupado os pais de alunos que apoiam o modelo implantado.

lEILIANE lOPES

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