10 deputados federais estão com redes sociais suspensas.
Número se refere a parlamentares em exercício ou
eleitos para o próximo mandato.
Sobe para dez o número de deputados federais que tiveram suas redes sociais suspensas após decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse total inclui deputados em exercício ou deputados eleitos.
Os primeiros parlamentares a perderem suas contas em plataformas como Twitter, Facebook, Instagram e outros foram Daniel Silveira (PL-RJ) e Otoni de Paula (MDB-RJ). Silveira perdeu suas redes sociais em fevereiro de 2021, após divulgar um vídeo com ofensas a ministros do STF e apoiar uma intervenção militar.
Em agosto do mesmo ano, Otoni de Paula também foi alvo de uma decisão semelhante. Moraes o acusa de apoiar “atos antidemocráticos” que aconteceram no dia 7 de Setembro.
Este ano, outros parlamentares se tornaram alvos de ações de Moraes e passaram a perder suas redes por várias razões; a maioria por levantar suspeitas quanto às urnas eletrônicas, apoiar ou incentivar as manifestações contra a eleição de Lula. Confira:
Daniel Silveira (PL-RJ)
Otoni de Paula (MDB-RJ)
Carla Zambelli (PL-SP)
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Coronel Tadeu (PL-SP)
José Medeiros (PL-RN)
Major Vitor Hugo (PL-GO)
Gustavo Gayer (PL-GO)
Bia Kicis (PL-DF)
Cabo Junio Amaral (PL-MG)
MARCEL VAN HATTEM PEDE RESPOSTA DO CONGRESSO
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) criticou as novas suspensões realizadas nesta segunda (5) que atingiram os deputados Bia Kicis e Cabo Junio Amaral. Ele ainda aproveitou para cobrar uma resposta do Congresso Nacional.
– Mais dois deputados federais têm redes sociais bloqueadas por decisão de Alexandre de Moraes: Bia Kicis e Cabo Junio Amaral. Já são dez parlamentares, eleitos ou em exercício, censurados pelo STF. Até quando, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, vão seguir fechando o Parlamento? – tuitou.
Van Hattem completou pedindo para que o seu pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o abuso de autoridade do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seja colocado em pauta urgentemente.
Leiliane Lopes
PLENO.NEWS