Veja 5 golpes que podem atacar seu celular

Especialistas dizem ser alarmante o crescimento de 600% em julho, na comparação com o mesmo período de 2021.

Veja 5 golpes que podem atacar seu celular

(FOLHAPRESS) – Mais de mil tentativas de golpes financeiros aconteceram a cada hora entre janeiro e julho de 2022, segundo a empresa de cibersegurança Psafe. Especialistas dizem ser alarmante o crescimento de 600% em julho, na comparação com o mesmo período de 2021.

Entre os golpes mais frequentes estão aqueles que utilizam o nome de programas governamentais, demandam falsas atualizações de cadastros ou enviam boletos que imitam os originais. Muitas vezes, golpistas unem as técnicas para enganar a vítima, que é prejudicada financeiramente.
Conheça alguns golpes comuns que podem aparecer no seu celular.

GOLPE DO AUXÍLIO BRASIL
Golpistas enviam mensagens para potenciais vítimas por meio de WhatsApp, SMS ou email, informando que têm direito ao Auxílio Brasil ou oferecendo um link para consulta.

Após a falsa consulta, a vítima recebe mensagem informando que teria direito a R$ 2.500 de Auxílio Brasil, disponíveis para saque imediato. Para tal, é solicitado que informe a sua chave Pix. Após esse procedimento, os dados ficam salvos no site e à disposição de criminosos.

No caso de ter inserido dados pessoais em sites suspeitos, especialistas recomendam ficar atento a movimentações estranhas no dispositivo e à utilização de seu nome por terceiros.

GOLPE DO EMPREGO
As vítimas recebem ofertas de emprego com remuneração e carga horária atraentes. Ao demonstrar interesse, são informadas da necessidade de pagar uma taxa, supostamente para realizar exame admissional ou curso profissionalizante, o que não acontece em processos seletivos legítimos.

Há ainda um golpe do emprego que envolve a manipulação de avaliações em lojas virtuais. É solicitado ao usuário que envie uma quantia pequena por Pix e então realize tarefas diárias, como simular compras e avaliar produtos, para receber seu dinheiro de volta com um bônus.

Isto funciona, mas com o passar do tempo, são solicitados aportes maiores e tarefas mais difíceis, para que os golpistas ganhem tempo e aumentem o número de participantes. Em determinado ponto, as plataformas são encerradas e as pessoas perdem o dinheiro enviado.
Especialistas recomendam entrar em contato com a empresa para confirmar a suposta oferta.

GOLPE DO QR CODE
O golpe do QR Code furta dinheiro e dados ao trocar os códigos. Códigos originais são manipulados de forma física, com adesivos, ou online, por meio de programas maliciosos. Os códigos também podem ser disponibilizados em espaços virtuais ou físicos, com falsas ofertas que envolvem o pedido de pagamentos ou cadastros na tentativa de roubar os dados ou infectar os aparelhos do usuário.

Especialistas recomendam só escanear QR Code confiável, conferir o link que aparece antes de acessá-lo e verificar dados do titular da conta antes de realizar transferências.

GOLPE DO BOLETO FALSO
O golpe do boleto falso pode ocorrer com o envio de uma cobrança falsa ou a manipulação de uma verdadeira, com alterações no código de barras feitas por programas maliciosos. Há casos em que criminosos simulam a identidade visual e acrescentam logotipos de instituições para passar impressão de legitimidade.

É importante verificar se os últimos dígitos do código correspondem ao valor a ser pago e os primeiros ao código do banco emissor. Além disso, os dados do beneficiário são mostrados no momento do pagamento e qualquer informação diferente da que o usuário reconhece deve ser contestada junto ao canal oficial da empresa.

GOLPE DA MÃO FANTASMA
O golpe da mão fantasma permite que criminosos controlem o celular do usuário a distância, dando a impressão de que há uma mão invisível controlando o aparelho.

Golpistas induzem a vítima a baixar um programa de acesso remoto, fingindo que são funcionários do banco, por exemplo, ou com avisos falsos em sites bastante acessados. A partir daí, é possível acessar o celular e buscar por senhas de contas bancárias, o que frequentemente passa despercebido pela vítima.

O recomendado é nunca instalar aplicativos desconhecidos ou recebidos por mensagens, diversificar as senhas e ter programas antivírus em seus aparelhos.

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