PL vai lançar Marinho na disputa para presidente do Senado.
Ex-ministro do Desenvolvimento Regional deve ser o
principal concorrente de Rodrigo Pacheco na eleição
para o comando da Casa.
O Partido Liberal (PL), sigla do presidente Jair Bolsonaro, deve lançar o senador eleito Rogério Marinho (RN) na disputa pelo cargo de presidente do Senado e apoiar um novo mandato para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). As eleições para as duas Casas acontecem no dia 1° de fevereiro de 2023.
Os acordos foram selados durante jantar em Brasília, na noite desta terça-feira (29), promovido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com a presença de Bolsonaro, Lira e parlamentares do Partido Liberal. O encontro reuniu deputados e senadores que têm mandato atualmente e também o grupo que tomará posse em fevereiro.
Valdemar confirmou que o nome que vai representar a sigla na disputa pelo comando do Senado contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deve ser oficializado no próximo dia 7 de dezembro. O dirigente partidário também reforçou que há um acordo sobre o apoio a Lira para um novo mandato na Câmara.
– Quarta-feira [7 de dezembro], às 9h da manhã, faremos o anúncio do nome, para ver se a gente tem condições de ir para frente. Podemos ter que negociar alguma comissão, alguma coisa para ter mais votos. O [Arthur] Lira tem acordo de apoiar [o PL]. Nós vamos apoiar ele lá [na Câmara] e ele apoia a gente no Senado com o Rogério Marinho – disse.
Marinho, que também participou do jantar, declarou que ainda aguarda a oficialização da indicação de seu nome à vaga e afirmou que o apoio do presidente Jair Bolsonaro ao seu nome dependerá da posição final do partido.
– Vamos conversar dentro do partido, porque ninguém pode ser candidato de si próprio. O presidente está conversando sobre política. A questão do apoio dele vai depender também do apoio do partido – pontuou.
Como uma das condições para apoiar Arthur Lira, o PL, que elegeu a maior bancada da Câmara, com 99 deputados, negociou a indicação do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), coordenador da bancada evangélica, para a primeira vice-presidência da Casa.
No Senado, o PL resolveu enfrentar o favorito Rodrigo Pacheco, que conta com a promessa de apoios de partidos grandes, como MDB, União Brasil, PT e Podemos. Em troca, as legendas reivindicam o comando de comissões e até o apoio para comandarem o Senado em 2025, caso do MDB e do União Brasil.
*Com informações AE
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