Diretor-geral da PRF vira réu por improbidade administrativa.

Silvinei Vasques é acusado de fazer uso

indevido do cargo durante as eleições.

Silvinei Vasques, da Polícia Rodoviária Federal Foto: Carolina Antunes/PR

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, virou réu por improbidade administrativa por meio de decisão do juiz da 8ª vara federal do Rio de Janeiro, Jose Arthur Diniz Borges. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), no último dia 15 de novembro.

No pedido contra Vasques, o procurador do MPF Eduardo Benones alegou uso indevido do cargo durante a campanha. Na véspera do segundo turno, o diretor da PRF fez uma publicação no Instagram manifestando apoio a Bolsonaro. Por causa disso, os procuradores o acusam de contribuir para o “clima de instabilidade e confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores no dia do segundo turno das eleições e após a divulgação oficial do resultado pelo TSE”.

Benones pediu ainda que Vasques seja afastado do cargo por 90 dias. Quanto a isto, no entanto, o juiz disse preferir ouvir a manifestação do réu primeiro, que está de férias até o dia 6 de dezembro. O prazo concedido foi de 30 dias. – Tendo em vista que o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal encontra-se com afastamento legalmente instituído para usufruto de férias no período de 16/11/2022 a 06/12/2022 nos termos de informação prestado a este Juízo pela Direção de Gestão de Pessoas da Polícia Rodoviária Federal, postergo a apreciação da cautelar requerida para após a vinda da contestação. Com o advento da Lei nº 14.230/21, deixou de existir a fase prévia de notificações, com posterior decisão de recebimento da inicial, passando-se à imediata citação do réu – escreveu o magistrado. De acordo com a GloboNews, o MPF deve recorrer da decisão do juiz, pedindo um prazo menor para Silvinei se manifestar.

Monique Mello

PLENO.NEWS

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