A polícia de São Paulo apreendeu um menino de 12 anos apontado como líder de uma quadrilha de roubos e furtos. De acordo as autoridades, ele participa da chamada gangue da correntinha, que faz vítimas na região central de São Paulo atacando pedestres e comerciantes.

Segundo o delegado Roberto Monteiro, entrevistado pelo programa Cidade Alerta, gangues e quadrilhas têm recrutado crianças de cada vez menos idade. Isso porque pessoas com menos de 12 anos não podem sofrer nenhum tipo de punição, nem mesmo ser internadas na Fundação Casa. Quando pegas pela polícia, elas são apresentadas a um juiz da Infância e Juventude para depois serem devolvidas aos seus familiares.

O delegado relata que o furto de joias não é a única modalidade criminosa praticada por crianças e adolescentes. É comum que eles participem de furtos por meio da quebra de vidro de carros ou roubem celulares com o auxílio de um maior que aplica um “mata leão” na vítima. Há até mesmo casos de furto qualificado em apartamentos.

– Adolescentes entram nos apartamentos porque eles chamam menos atenção, não despertam a suspeita de porteiros. Aí quando eles conseguem adentrar o apartamento dizendo que vão visitar o avô ou a avó ou uma tia, eles sobem pelas escadas na maioria das vezes, e arrombam a porta dos fundos das unidades do prédio. E aí eles praticam furto qualificado e saem com uma mochila nas costas. Geralmente nem chamam atenção por serem adolescentes, geralmente bem vestidos, com mochila, simulando ser um estudante – conta Monteiro.

Thamirys Andrade

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