A Polícia Federal e o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) foram escalados para negociar a rendição do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB). Ele ainda se encontra em sua casa, no interior do Rio, que está cercada de viaturas e de pessoas curiosas que se aglomeram no local.

O ex-presidente do PTB estava sob monitoramento eletrônico, mas teve a prisão restabelecida pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, neste sábado (22). A ordem ocorreu após o ex-deputado xingar a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia.

Na tarde deste domingo, agentes foram até o local para efetuar a prisão, mas Jefferson reagiu e trocou tiros com os policiais. Um delegado e uma agente se feriram, mas se encontram bem.

Preocupado com a situação, o presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para auxiliar nas negociações.

Fazem parte da equipe, grupos da divisão antissequestro, esquadrão antibombas e agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O padre Kelmon, que substituiu Jefferson como candidato à Presidência da República pelo PTB, também está no local. Ele mesmo foi até a residência recolher as armas de Jefferson e as entregou à polícia.

Thamirys Andrade

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