Tempestade causa alagamento em SC e fecha Cataratas do Iguaçu; previsão é de mais chuva
São Paulo terá uma semana nublada, com máximas que vão de 27ºC nesta segunda (17) a 30ºC na quinta (20). As pancadas de chuva começam na noite desta segunda e vão até quinta-feira
FOLHAPRESS) – A barragem de Ituporanga, no Vale do Itajaí, Santa Catarina, atingiu 100% de ocupação e chegou transbordar na manhã deste domingo (16). Segundo a Defesa Civil Estadual, a situação acontece em meio a uma semana de fortes chuvas no estado.
O órgão informou ainda que, por conta da previsão, uma das comportas da estrutura já havia sido aberta na noite de sábado (15). Neste domingo, o nível da água subiu 6 centímetros e chegou a altura máxima da estrutura, de 31 metros.
Em Taió, o nível da barragem também subiu, passando de 21,28 metros para 22,5 metros até as 10h deste domingo, de acordo com a Defesa Civil. A estrutura atingiu 95,73% de ocupação, mas nenhuma comporta foi aberta.
Na Grande Florianópolis, alagamentos em Biguaçu deixaram equipes da Defesa Civil em alerta. Os bairros Fundos, Rio Caveiras, Saveiro e Jardim São Miguel são os mais atingidos. Nas últimas 24 horas, os volumes de chuva na cidade chegaram a 115 mm.
Já em Florianópolis e em São José, a precipitação chegou a 70 mm. Enquanto isso, Palhoça registrou 36mm nas últimas 24 horas.
Um deslizamento de encosta interditou parte da SC-390, na Serra do Rio do Rastro, na manhã deste domingo. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a previsão é que a barreira seja retirada na segunda-feira (17).
Já no litoral norte, o trânsito precisou ser bloqueado na SC- 486, em Itajaí, por causa de um alagamento. O trânsito foi liberado no início da tarde deste domingo (16), mas policiais seguem monitorando trechos da rodovia.
Outro deslizamento na BR-470, em Apiúna, no Vale do Itajaí, também bloqueou parte da rodovia na manhã deste domingo. O trânsito funcionou em meia pista por cerca de duas horas.
Segundo a Defesa Civil, não há registro de vítimas nas ocorrências.
Cheias voltam a afetar Cataratas do Iguaçu
Por causa das chuvas volumosas, o Circuito Garganta do Diabo das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, segue fechado aos turistas. Neste sábado (15), o restante da passarela chegou a ser liberado depois de três dias interditada por causa do alto volume de água provocado por fortes chuvas na região.
A vazão de água chegou a 16,5 milhões de litros por segundo na quinta (13), volume 11 vezes superior à vazão média, que é de 1,5 m.
Semana começa com nuvens e pancadas de chuva em várias regiões
Depois de uma semana com baixas temperaturas, o tempo volta a esquentar nos próximos dias e fica abafado em diversas regiões do Brasil, com a possibilidade de pancadas de chuva, de acordo com a Climatempo.
São Paulo terá uma semana nublada, com máximas que vão de 27ºC nesta segunda (17) a 30ºC na quinta (20). As pancadas de chuva começam na noite desta segunda e vão até quinta-feira.
Já no Rio de Janeiro, a ida à praia pode ser impedida por pancadas de chuva a partir de terça (18). Nesse dia e na quarta (19), as máximas ficam abaixo dos 30ºC. Belo Horizonte verá o tempo quente e seco dar lugar à umidade e às chuvas, que chegam na quarta.
Na região Nordeste, Aracaju, Maceió, Recife e João Pessoa terão pancadas de chuva e permanecem com máximas de 29ºC na quarta. São Luís e Belém começam a semana com chuva na tarde desta segunda, mas o tempo firma na quarta, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
No Centro-Oeste o tempo quente e abafado terá mais chuva a partir de terça. Na região Norte, tempo quente e chuva para toda a semana. O Sul também começa com pancadas, com máxima de 24ºC em Florianópolis e de 20ºC em Porto Alegre.
A capital paranaense, Curitiba, tem máxima de 21ºC e chuva já nesta segunda. O estado tem sofrido com um alto volume de precipitação nos últimos dias. O tempo seguirá instável e abafado durante a semana, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná.
A temperatura e a ocorrência de chuvas podem mudar durante a semana, porque a primavera é uma estação de transição. Segundo meteorologistas, os sistemas de umidade, ventos e marés, que influenciam no tempo, só vão se consolidar no verão. Por isso, a previsão tem mais chances de errar.