TSE proíbe Brasil Paralelo de vincular Lula a corrupção.

Magistrados consideraram que se trata de “desordem

informacional”.

Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/Sebastião Moreira

Nesta quinta-feira (13), o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou que a produtora Brasil Paralelo retire do ar materiais que vinculam Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a esquemas de corrupção. O placar do julgamento foi 4 a 3, sendo o ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, responsável pelo desempate. A multa prevista é de R$10 mil.

De acordo com Moraes, o conteúdo “é a manipulação de algumas premissas verdadeiras, onde se junta várias informações verdadeiras, que ocorreram, e [que] traz uma conclusão falsa, uma manipulação de premissas”.

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, relator do caso, havia negado o pedido da coligação de Lula, sendo seguido pelos ministros Sergio Banhos e Carlos Horbach. Ricardo Lewandowski, por sua vez, foi quem abriu divergência e foi acompanhado pelos ministros Benedito Gonçalves, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.

– A matéria atribui ao candidato Lula uma série de escândalos de corrupção que jamais foram judicialmente imputados a ele e a respeito dos quais nunca teve a oportunidade de exercer sua defesa. Considero grave a desordem informacional – disse Lewandowski.

A Brasil Paralelo já reagiu à decisão e fixou em seu perfil no Twitter um corte de vídeo intitulado Relembre os esquemas do governo Lula, que faz parte de uma das séries produzidas pelo grupo, o Teatro das Tesouras.

– O estagiário vai realizar um sonho antigo: dizer “assista antes que apaguem.” – ironizou a produtora.

Monique Mello

PLENO.NEWS

ranoticias.com

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