Fake News: Bolsonaro não fez tuíte exaltando a maçonaria.

Print de um tuíte falso no qual o líder supostamente

dizia que a maçonaria seria maior que o cristianismo

passou a circular nas redes.

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Alan Santos/PR

Após o primeiro turno das eleições presidenciais, uma publicação passou a circular nas redes sociais contendo o print de um tuíte que supostamente teria sido feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A tal postagem, porém, na qual o líder teria afirmado que maçonaria seria “maior que o cristianismo no Brasil”, é falsa e nunca foi feita pelo perfil de Bolsonaro na plataforma.

– Maçonaria será maior que o cristianismo no Brasil, por isso buscamos o apoio dessa gente. Cristãos, em sua maioria, são pobres e precisamos dos maçons que são ricos para bancar nossa campanha até o dia 30 – diz o texto da postagem falsa.

Tuíte falso atribui suposta fala de Bolsonaro exaltando a maçonaria Foto: Reprodução/Redes Sociais

Agências e projetos de checagem, como o Fato ou Fake, do portal G1, e a Agência Lupa, consultaram o projeto 7c0, que monitora tuítes apagados dos perfis de políticos. De acordo com a iniciativa, a tal publicação supostamente atribuída a Bolsonaro sobre a maçonaria não aparece no monitoramento deles.

– O projeto7c0 não encontrou esse tweet na base de dados. Isso significa que ou é falso ou foi tuitado e apagado em menos de 60 segundos – afirmou o projeto.

Além disso, o conteúdo atribuído falsamente ao presidente Jair Bolsonaro também não é encontrado em consultas nos arquivos da internet no dia 4 de outubro, data em que a falsa publicação supostamente teria sido feita. A única postagem do presidente na data está relacionada à chegada, no Porto de Santos, de 35 milhões de litros de diesel importado da Rússia.

FALSO TUÍTE SURGIU APÓS VÍDEO
O tuíte falsamente atribuído a Bolsonaro passou a circular após um vídeo antigo que mostra o presidente discursando em uma loja maçônica viralizar nas redes sociais. Na gravação, o líder aparece dizendo que o Brasil precisa “de um presidente que não nos atrapalhe”. O vídeo em questão circula pelas redes sociais desde 2017, ou seja, antes de Bolsonaro ser eleito como presidente.

Paulo Moura

PLENO.NEWS

ranoticias.com

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