Estado Islâmico mata líder cristã em Moçambique.

Ao menos outras seis pessoas foram mortas

em ataques na região.

Maria, de 84 anos, foi uma dentre as muitas vítimas de ataques no Norte de Moçambique (foto representativa) Foto: Portas Abertas

O Estado Islâmico (EI) assumiu a responsabilidade pelo ataque a uma missão cristã na província de Nampula, Moçambique. Uma líder cristã foi assassinada e os prédios da igreja destruídos. Ao menos seis pessoas foram mortas desde o dia 3 de setembro em ataques na região.

No dia 7 de setembro, a missão cristã Chipene no estado de Nampula foi atacada. Um homem armado matou a cristã italiana Maria de Coppi, de 84 anos. Ela servia em Moçambique desde 1963. Maria levou um tiro na cabeça quando tentava chegar ao quarto onde alguns estudantes da escola de missões estavam. Os extremistas destruíram as estruturas da missão, incluindo a igreja, o hospital e a escola primária e secundária que eles conduziam.

O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque. Eles afirmaram que os militantes “mataram quatro cristãos, incluindo uma líder cristã” no norte de Moçambique.

PERSEGUIÇÃO A CRISTÃOS EM MOÇAMBIQUE
O país é o 41º na Lista Mundial da Perseguição 2022, que classifica os 50 países em que os cristãos são mais perseguidos.

Para os cristãos em Moçambique, a opressão islâmica é a forma mais comum de perseguição. De acordo com um parceiro da Portas Abertas, os ataques islâmicos radicais eliminaram a vida de muitos seguidores de Jesus.

A brutalidade dos jihadistas aumentou e um dos grupos extremistas tem ligações com o EI. Outro problema é a presença de cartéis de drogas em algumas áreas; o que torna a vida dos cristãos que trabalham com jovens mais difícil.

Por meio de treinamento e capacitação econômica, a Portas Abertas concentra-se no auxílio emergencial aos cristãos afetados pelo aumento da violência no norte de Moçambique.

Por: Natalia Lopes

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