Pela 8ª semana seguida, mercado prevê queda da inflação e aumento do PIB no Brasil.
A recuperação econômica no Brasil parece ser
motivo de consenso entre as instituições do
mercado financeiro.
A recuperação econômica no Brasil parece ser motivo de consenso entre as instituições do mercado financeiro. A projeção do setor para a inflação este ano caiu pela 8ª vez consecutiva, de acordo com um boletim divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central (BC).
A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, caiu de 7,02% para 6,82%, em uma semana. Há quatro semanas, as expectativas eram de um IPCA em 7,3% em 2022.
O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.
A expectativa de inflação para 2023 também caiu: de 5,38% projetados há uma semana para 5,33%. Para 2024 e 2025, as projeções de inflação mantêm-se em 3,41% e 3%, respectivamente.
Selic e dólar
Também mantêm-se estáveis as previsões para a taxa básica de juros, a Selic, tanto para 2022 (13,75% ao ano) como para os anos seguintes: 11% ao ano, em 2023; 8% ao ano, em 2024; e 7,5% ao ano, em 2025.
A cotação do real na comparação com o dólar também apresenta estabilidade nas projeções para este e para os próximos anos. A expectativa do mercado financeiro é de que a cotação da moeda norte-americana chegue a R$ 5,20 tanto ao final de 2022 como de 2023; e que 2024 e 2025 fechem com o dólar custando R$ 5,10 e R$ 5,17, respectivamente.
PIB
A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens serviços produzidos no país, está em 2,02% para de 2022. Há uma semana, a projeção do mercado financeiro era de que o ano fecharia com um PIB em 2%; e há quatro semanas era de 1,93%.
Para 2023, a projeção é de que o PIB suba 0,39%. Há uma semana, a previsão era de que o ano fecharia com crescimento de 0,41%; e há quatro semanas, a expectativa de expansão de 0,49%.
Para 2024 e 2025, os cálculos do mercado financeiro para o crescimento do PIB estão estáveis, em 1,8% e 2%, respectivamente.
Por: Felipe Silva
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