Moraes “rebate” a PGR e diz que Aras foi informado de ação da PF.

PF realizou operação contra empresários que

teriam falado em golpe caso Lula vencesse as

eleições.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: STF/Carlos Moura

Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmar que não havia sido informada, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sobre uma operação contra empresários, o ministro Alexandre de Moraes decidiu se manifestar. Em nota, o gabinete do ministro rebateu a afirmação da PGR e disse que Augusto Aras foi informado na segunda-feira (21).

No documento, o gabinete do ministro afirmou que “na data de ontem, 22 de agosto, segunda-feira, às 14h41, nos termos da LC 75/93, a Procuradoria-Geral da República foi intimada pessoalmente da decisão referente à Pet. 10.453, em tramitação neste SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, com a entrega da decisão proferida para a Assessoria de Apoio aos Membros da Procuradoria-Geral da República no STF, conforme consta na certidão em anexo”.

A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, dono da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.

POR: Henrique Gimenes

PLENO.NEWS

]ranoticias.com

Deixe uma resposta