Defesa indica mais 9 militares para fiscalizar urnas eletrônicas.

Ministério também pediu ao TSE que o

trabalho dos militares seja estendido por mais

sete dias, indo agora até 19 de agosto.

General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da Defesa Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Defesa pediu à Corte Eleitoral que inclua mais nove militares na comissão fiscalizadora. O pedido veio após o Exército Brasileiro informar que não vai substituir o coronel Ricardo Sant’Anna, excluído da inspeção das urnas eletrônicas “de forma unilateral”, como foi considerada pelas Forças Armadas a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin.

O documento é assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e foi enviado nesta quarta-feira (10). No ofício, Nogueira ressalta que os militares indicados têm conhecimento em linguagem de programação e podem atuar em apoio à Equipe das Forças Armadas de Fiscalização e Auditoria do Sistema Eletrônico de Votação.

A Defesa pediu também, segundo informações do Estadão, que o trabalho seja estendido por mais sete dias, indo agora até 19 de agosto. Ainda segundo o documento, esses militares estão sendo indicados para inspeção do código-fonte das urnas. Eles são servidores do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, sendo três de cada força. São seis tenentes, um sargento, um capitão e um major.

Veja a lista dos militares indicados:

  1. Major Diego Bonato Langer (Força Aérea);
  2. Capitão Davison Silva Santos (Força Aérea);
  3. Primeiro-tenente Fernando Mascagna Bittencourt Lima (Marinha);
  4. Primeiro-tenente Rafael Coffi Tonon (Marinha);
  5. Primeiro-tenente Gabriel Heleno Gonçalves da Silva (Marinha);
  6. Primeiro-tenente Lincoln de Queiroz Vieira (Exército);
  7. Primeiro-tenente Gabriel Bozza (Exército);
  8. Primeiro-tenente Yuri Rodrigues Fialho (Exército);
  9. Primeiro-sargento David de Souza França (Força Aérea).

No ofício, enviado na tarde desta quarta, o ministro da Defesa disse ao presidente do TSE que o objetivo é “fortalecer o processo eleitoral brasileiro” e que renovava a “interlocução permanente”. Vale destacar que o grupo de representantes do Ministério da Defesa que inspeciona o código-fonte das urnas eletrônicas no TSE já era composto por oito militares, visto que um deles foi destituído na segunda-feira (8).

O código-fonte é um conjunto de linhas de programação de um software, com as instruções para que o sistema funcione. A abertura do código permite a inspeção pela sociedade civil. Esse código está disponível desde outubro do ano passado.

Por: Gabriel Mansur

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