“Estou preocupado”, admite Joe Biden sobre China e Taiwan

Presidente dos EUA declarou, no entanto, que

não acredita que as manobras irão mais longe.

Joe Biden, presidente dos EUA Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confessou, nesta segunda-feira (8), estar “preocupado” com o uso de armas pela China em suas manobras no entorno de Taiwan, que se iniciaram após a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi à ilha. Entretanto, o líder norte-americano afirmou não acreditar que as manobras irão mais longe.

– Não estou alarmado, mas me preocupa que estejam se movendo tanto quanto estão. Mas acredito que eles não vão fazer mais do que estão fazendo – disse Biden a jornalistas na base de Dover, no estado de Delaware, quando perguntado sobre a tensão em relação a Taiwan antes de embarcar para uma viagem ao Kentucky.

Nesta segunda, a China ampliou seus exercícios militares em torno de Taiwan por um dia a mais do que o planejado, com exercícios focados em operações antissubmarino e ataques aéreos direcionados, já que a ilha também se prepara para testar sua prontidão defensiva nesta semana.

As manobras chinesas começaram na última quinta-feira (4) em resposta à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taipé, e inicialmente deveriam terminar no domingo (7), mas nesta segunda o Exército de Libertação do Povo (PLA) anunciou que elas seriam estendidas.

As autoridades não especificaram a localização dessas manobras adicionais, nem se elas mantêm em vigor as seis zonas em que foram realizadas nos últimos dias e o fechamento dos espaços aéreo e marítimo nessas áreas, uma delas localizada a apenas 20 quilômetros de Kaohsiung, a principal cidade do sul da ilha.

*EFE

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